Saiba tudo sobre DNS (Domain Name System)

Saiba tudo sobre DNS (Domain Name System)

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Quem fica conectado à internet a maior parte do dia muito provavelmente acessa uma enorme quantidade de sites. Quando não se sabe exatamente qual site acessar, é muito comum procurar usando alguma palavra-chave em buscadores na web, como o Google, por exemplo.

E é justamente no momento em você clica para buscar qualquer coisa na web que entra em ação aquilo que chamamos de DNS (sigla para Domain Name System), servidores essenciais para você navegar na rede. Vamos saber tudo sobre DNS a partir de agora.

O que são nomes de domínio?

No mundo web, existe uma regra básica: um endereço de IP é imprescindível para todo e qualquer site ou serviço na rede. É através dessa ferramenta que se torna possível a localização do servidor que está hospedando o site o qual recebe o seu acesso naquele momento.

Veja bem a importância de um DNS: os IP’s possuem uma numeração um pouco extensa (200.234.200.480, por exemplo). Se você fosse acessar um único site em toda a sua vida, decorar o número do IP seria bem fácil, não?

Mas, o que acontece na prática é que você todos os dias visita dezenas de sites. Imagine decorar o IP de cada um deles para poder acessá-los novamente, incluindo aí os IP’s de redes sociais como Facebook, Twitter, etc? Impossível, não é?

Eis a utilidade de usarmos os nomes de domínio:  eles permitem que acessemos qualquer coisa na web com muito mais facilidade. Ou seja, não é preciso saber o número do IP de um site, apenas o seu nome de domínio (algo muito mais simples de fazer).

Aliás, mesmo se você não se recordar exatamente o nome do site, isso está longe de ser um problema. Basta saber uma única palavra-chave, colocá-la no buscador e procurar a página desejada.

Mesmo com o uso do domínio, as páginas ainda necessitam dos endereços de IP, pois são estes os números decodificados por máquinas. É daí que surge a função do DNS, relacionando domínios a números de IP.

Para que servem os servidores de DNS?

 

Para definir o que são DNS, poderíamos simplificar da seguinte maneira: são bancos de dados imensos, localizados em servidores que se encontram em diversas partes do mundo.

Ao digitar um endereço qualquer em um navegador, o seu computador pede aos servidores de DNS automaticamente que encontrem o IP associado àquele respectivo domínio.

Suponhamos que não haja essa informação nos servidores. Neste caso eles simplesmente estabelecem comunicação com os demais servidores para poder localizar o endereço desejado.

Os domínios são localizados de maneira hierárquica. Há um servidor raiz, que geralmente é indicado como sendo o principal servidor de DNS. No total (pelo menos até agora), são treze os servidores raiz na web.

Desses, dez estão nos EUA. Importante salientar que quando um desses servidores falha, os outros continuam funcionando normalmente. Já a hierarquia é seguida por domínios bastante conhecidos por nós, como .com. .net, etc. São o que denominamos gTLDs, ou, em bom português, Domínios Genéricos de Primeiro Nível.

Também existem denominações destinadas a países. Essas são as ccTLDs ou simplesmente Código de País para Domínios de Primeiro Nível. Exemplos? .br para Brasil, .fr para França, e por aí vai.

Devido a toda essa hierarquia, fica bem simples descobrir tanto o IP, quanto o servidor associado a determinado domínio. Afinal, o funcionamento é milimetricamente distribuído, proporcionando a cada nível hierárquico serviços específicos de DNS.

Como funciona o cache de DNS?

Existem páginas que você visita com frequência, porém, há aqueles que você nunca acessou antes. Isso implica dizer que o serviço de DNS de seu provedor irá procurar outros servidores de DNS a fim de encontrar os sites cuja busca está sendo feita pela primeira vez.

É bastante provável que outros usuários precisem fazer uma pesquisa na mesma página que você já usou, certo? Neste caso, o serviço de DNS irá armazenar os dados daquela primeira consulta durante algum tempo. Dessa forma, em acessos que vierem depois, o servidor saberá qual IP selecionar.

É isso o que chamamos de cache de DNS.

Inicialmente, esse serviço guardava somente informações de consultas que fossem positivas. Ou seja, somente e tão somente quando o site pesquisado era encontrado é que acontecia a guarda de informações. Porém esse serviço passou a guardar também resultados negativos, isto é a registrar as páginas inexistentes ou que simplesmente não foram encontradas.

Esse armazenamento se dá através do TTL (Time to Live), usado a fim de evitar que os dados gravados fiquem desatualizados ao longo do tempo. Curioso para saber qual o período definido para o TTL? Isso vai depender das configurações determinadas pelo servidor.

De que maneira se dá o registro de domínios?

Você pretende ter sua própria página? Então será preciso registrar um domínio. Tanto para domínios dentro do país, quanto para os internacionais, é o registro pode ser feito em sites confiáveis, como Hostinger, por exemplo.

Inicialmente, é preciso saber se o nome do domínio que se quer está disponível para uso. Mas não se preocupe: todos os serviços de registro fornecem esse tipo de informação.

Em caso positivo, basta se cadastrar no serviço por meio do pagamento de uma taxa. Ela varia de acordo com o tipo de empresa que se quer cadastrar assim como o tipo de domínio a se adquirir.

Esse registro é válido por 365 dias. Em alguns casos, esse tempo pode ser estendido por 2 ou 3 anos. Se quiser continuar com ele, basta renová-lo. No entanto, é bom lembrar que ter o registro de um domínio não é tudo para que sua página esteja no ar.

Existem algumas técnicas usadas que auxiliam na escolha de um nome de domínio ideal. Isso pode variar, se for para uma loja virtual, se for para um blog ou para um site institucional. É importante tomar muito cuidado nessa hora, pois o nome do domínio definirá também a marca do negócio.

É necessário que você escolha uma empresa que faça a hospedagem da página. O bom é que diversas empresas fazem esse serviço. Basta escolher um serviço de hospedagem e depois realizar a associação entre a sua conta e o domínio que registrou.

Conclusão

Viu só a importância do DNS no nosso dia a dia? Agradeça a ele por não ter que anotar milhares de números num caderno para ter que acessar os seus sites favoritos. Gostou desse post, compartilhe com seus amigos. Se ficou alguma dúvida, deixe nos comentários abaixo.

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